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Foto do escritorOzair da Paixao

Minhas artes

Atualizado: 15 de ago. de 2020

Lembro-me bem que em algumas #aulas, na primeira série do ginásio (ou a chamada quinta série) eu fazia #bonecos com as folhas de #caderno que seriam jogadas fora. E o mais interessante era que eles ficavam em pé. Um dia, uma colega, que sempre sentava-se perto de mim. pegou um desses bonecos e, ao atender a chamada para arguição, colocou-o na mesa do professor.


Ele perguntara quem o fizera e, obtendo a resposta, veio aquele comentário brincalhão e intimidante: "seus pais vão gostar muito de saber disso". #Tremipordentro ao ouvir o comentário e, tímida como era, passei 2 dias sem sequer cumprimentar à colega. Desde então, a #criatividade não tinha mais paz.


Eu era hábil não apenas com esse tipo de #origami. O que eu podia pegar e ficar, era transformado em #arte.


Aprendi #crochê e #tricô. Após fazer umas peças de inverno, pois na minha cidade natal fazia sempre frio, não era luxo ter um #colete ou blusa de lã, um conjuntinho de saia e colete e coisinhas do tipo. Sempre fiz um ponto bem apertadinho o que possibilitava a peça ser transformada em um modelo menor que ficava imprestável, exceto se a professora o visse e o corrigisse a tempo.


Era obessecada por #costura, mas nunca fiz um curso. Arrisquei sozinha umas linhas com a máquina de costura. Só que a minha coordenação motora, sem a devida orientação, não me ajudou em nada. Cheguei a observar, com muita atenção, quando uma de minhas irmãs costurava algo; mas como ela tinha feito curso de corte e costura, havia adquirido a habilidade e coordenação adequados. Eu, desisti e contentei-me com fazer alinhavos, #bainhas de roupas, que fazia com muito esmero, pois os pontos não apareciam no lado direito da peça. E por fazer bem feito, às vezes nem podia correr e não atender à solicitações. (risos)


Após a escola média, tendo cursado o magistério, fui fazer o curso de Música. Nessa época não pude dedicar-me diretamente ao #artesanato, mas era muito solicitada para fazer cartazes, faixas escritas ou pintadas, escrever músicas em folhas grandes com letras garrafais, pois todods diziam que eu desenhava as letras com precisão e rapidez. Saindo de lá, fui trabalhar em igrejas e escolas e este tipo de atividade com cartazes, faixas, letreiros, pintura, painéis foi continuado.


Em final de 2004, tive um ano meio #sabático, e com a decisão inespwrada de mudar para um outro continente, passei a fazer cachecol, toucas, isso de tricô e crochê, o que me salvou nas primeiras horas no país, pois vieram na mala e ao desembarcar, o que era tempo fresquinho para uns, era uma geladeira para mim.


Nesse interim, fui fazendo uma e outra coisinha, mas em 2016 decidi que era hora de dar forma a um sonho. Fazer acessórios sob medida, mas sempre tendo artigos do coração para pronta entrega. Foi assim que reiniciei a minha jornada como artesã e confesso que não poderia ter tido melhor decisão. Feito à mão tem mais carinho, e por isso disponibilizo as minhas habilidades para transformar edar nova forma à tecidos, feltro e outros elementos.


Fique à vontade com a PaixãoAccessoires.

Ozair da Paixão

16 de junho de 2020



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